Open Space. Uma tendência que veio para ficar!
Antes de mais, convém clarificar do que se trata. Open Space é uma palavra de origem inglesa introduzida no vocabulário português através do universo da arquitetura. De facto, é daquelas palavras que traduzidas perdem a sua essência. Significa “espaço aberto”, ou também conhecido como “conceito aberto”. Open Space consiste, assim, em ter a cozinha e a sala em aberto, o que implica não existirem paredes a separar estes dois compartimentos. É tão simples quanto isso.
Logo, quando pensamos em Open Space, imaginamos um espaço amplo entre cozinha e sala de jantar e estar. Pelo menos são estes os espaços mais procurados para serem unidos e que têm maior impacto na vivência diária por parte dos seus utilizadores.
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Open Space: vantagens
A junção destes espaços trás grandes vantagens aos seus utilizadores e ao próprio espaço. A remoção de paredes e barreiras visuais permite uma maior circulação de ar, maior luminosidade, uma vez que a luz é espalhada por toda a área, e ainda uma maior interação entre os seus utilizadores.
A cozinha que anos antes era vista como um espaço de trabalho e uma área meramente técnica, hoje é vista e vivida como parte integrante dos espaços. A possibilidade de podermos estar a cozinhar e ao mesmo tempo a disfrutar da companhia dos nossos convidados ou família torna o ambiente agradável para todos e transforma o trabalho de cozinhar como uma experiência coletiva.
Open Space: cuidados a ter
Contudo, ao avançarmos com a criação de um Open Space, devemos ter alguns cuidados básicos. Quando projetamos uma cozinha numa área comum de lazer, a escolha dos eletrodomésticos deve recair sobre os embutidos, de forma a vermos um armário limpo e simples em vez de assumirmos a imagem ruidosa e de área técnica fruto da exposição dos eletrodomésticos. Devem também ser silenciosos, sendo que o elemento mais importante é o exaustor, que deverá ter boa extração para evitar cheiros por toda a casa.
O espaço aberto deverá, no entanto, ter zonas distintas e que identifiquem claramente a sua utilização, e que sigam a lógica e utilização prática do dia-a-dia. A sala de jantar deverá estar próxima à cozinha e só depois a sala de estar.
Open Space: delimitar espaços
Estes espaços conseguem ser distinguidos por tapetes que delimitem as zonas e por iluminação apropriada a cada espaço. Com maior iluminação na área da cozinha e menor na zona de estar por exemplo.
Devemos respeitar a utilização de elementos comuns por todo o espaço, como o pavimento e a iluminação geral.
A escolha dos mesmos acabamentos e tonalidades proporciona a ligação entre as áreas, mesmo que estas sejam compostas por outros elementos diferentes em pequenos detalhes.
A escolha de um padrão para as almofadas não irá comprometer o restante espaço, mesmo que nas outras áreas não utilizemos o mesmo padrão.
Não só em habitações particulares temos vantagens em transformar ou adquirir espaços em Open Space. Também nos escritórios temos grandes vantagens em usufruir de espaços amplos.
Num espaço profissional conseguimos ser mais proactivos e produtivos num ambiente em que facilmente comunicamos com os colegas ou chefia e que permite maior partilha de ideias união entre todos.
Isso torna a socialização fantástica, pois favorece a troca de comunicação entre colaboradores. Aquele sentimento de solidão e exclusão enfrentados numa sala também não existe no Open cpace. Dessa forma, é passado ao funcionário a imagem de que os colaboradores estão ligados à empresa, como uma unidade, melhorando o relacionamento entre empresa e funcionário e aumentando o rendimento do mesmo.
Mas esse conceito não funciona apenas para escritórios grandes e modernos. É possível trazer essa ideia para pequenos escritórios, o que é uma ótima forma de aproveitar todos os espaços do ambiente. Menos divisões, mais espaço, funcionalidade e luminosidade, o que reduz significativamente os gastos.
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